Seguindo a tradição, dezembro é especialmente agitado.
Muitas festas, fechamentos, ano letivo que se encerra, pais procurando o que oferecer para os filhos, que agora estão em férias, muitos planejamentos.
Neste 2016, dezembro chegou com um fato especial se desenrolando: a queda do avião que deixou Santa Catarina e o mundo muito entristecido.
Homenagens, muita movimentação e o mais humano dos gestos: pessoas querendo ajudar e ajudando efetivamente.
Paralelo ao acontecimento em Chapecó, eu vivenciei o falecimento do meu padrinho, e lá, da mesma forma gente se movendo e auxiliando. Num instante, vizinhos se reuniram aprontaram almoço para quem estava presente, e tudo andou conforme manda o figurino.
Eu comecei a me perguntar: como fazemos aqui dentro para termos esta força e nos movimentarmos num momento em que percebemos a dor do outro? Como somos tão atentos nestes momentos? O que nos move em momentos assim?
Damos o nosso melhor!
Nós não vemos distância, sol, chuva. Simplesmente fazemos!
E então brotou a pergunta que não quis calar: Como estar num estado de prontidão tão elegante de uma forma mais constante? Que outras coisinhas poderíamos ver e ir fazendo para treinar este estado que é tão rico?
É dezembro, mês de fechamentos, festas e traçado de metas para o próximo ano.
Fica aqui esta observação, que eu penso que é de todos: Nós podemos muito mais!!!
Vamos?
Vamos listar ”o quê” mexe aqui dentro nos momentos mais dramáticos e pô-lo em movimento em todos os momentos de 2017?
Vale a pena conferir.